28/11/2010
1º domingo do Advento-Ano A
“Vigiai, pois não sabeis o dia nem a
hora!”
Pai: Alberto
Mãe: Edileuza
Filha mais velha:
Amanda
Filha do meio: Amélia
Filha caçula: Amália
Ladrão: pé de chinelo
Narrador:A historinha de hoje se
passa em uma casa comum, com uma família comum, como toda família. Alberto é o
marido de Edileuza e pai de Amanda., Amélia e Amália. Amanda tenta falar com o seu
pai que está grudado no sofá assistindo ao jogo.
Pai: foi impedimento, juiz ladrão!
Amanda: pai, a mãe mandou perguntar
se o senhor já comprou o cadeado do portão?
Pai: foi!
Amanda: foi o quê?
Pai: foi impedimento, o gol não
valeu!
Amanda: pai!!!!!!!!!a mamãe quer
saber se o senhor já comprou o cadeado?
Pai: que cadeado?
Narrador: Quando a filha não
consegue resolver o problema, entra em ação a mãe, Edileuza.
Mãe: Alberto acorda Alberto!
Precisa comprar o cadeado do portão, porque estes dias entraram na casa da
vizinha e levaram tudo, até a casinha do cachorro foi levada pelos ladrões!
Pai: não preocupa não Edileuza, nós
não temos cachorro, muito menos casinha de cachorro!
Mãe: eu sei, mas nós temos fogão,
geladeira, dvd, televisão...
Pai: televisão?
Amanda: é pai, se roubarem a televisão
nova como é que o senhor vai ver o Flu ser o campeão brasileiro?
Pai: já entendi, já entendi, eu já
vou lá na loja, espera só acabar o jogo.
Amanda: viu? espera mãe, quando o
jogo acabar o pai vai lá na loja.
Mãe: o problema é que quando o jogo
acabar ele vai querer ver os comentários do jogo,o compacto do jogo e depois os
melhores momentos do jogo e não vai comprar o cadeado.
Amanda: mãe, deixa então que eu vou
lá com a Amélia e com a Amália. Eu sei ir na lojinha.
Mãe: não, Amanda, você não vai
saber escolher direito, tem cadeado que não vale nada. O seu pai é que vai ter
que ir lá, porque eu estou ocupada. Vamos me ajudar lá na cozinha.
Narrador: Edileuza vai cuidar
dos seus afazeres deixando com o marido a missão de proteger a casa e toda a
família, mas Alberto não saiu do sofá. Chegam então Amélia e Amália querendo
ver televisão também.
Amélia: pai põe na novela aí.
Amália: é pai, hoje a Tatá vai
entregar o Totó pra carrocinha.
Pai: depois do jogo eu deixo vocês
verem a novela.
Amélia: depois a novela já acabou.
Amália: é mesmo, quer saber? Vamos
Amélia, vamos dormir que é melhor, depois a gente vê na internet.
Amélia: vamos Amália, que em dia de
jogo o pai não desgruda do sofá.
Narrador:
É difícil assistir a outra coisa na tv
quando é dia de jogo do Fluminense. As duas irmãs desistem e vão dormir. O pai
fica no sofá onde acaba cochilando.
Pai: ai, ai, acabei dormindo na
frente da televisão e nem percebi. Bem que a Edileuza podia ter me chamado pra
ir dormir na cama. Acho que vou dormir aqui mesmo.(ronca).
Narrador:
Na casa de Alberto todos estão dormindo, mas justamente quando nós relaxamos é
que o inimigo resolve agir...
(Entra um ladrão na
casa, que rouba a televisão e sai correndo. A mulher entra em cena com as filhas).
Edileuza: Alberto acorda Alberto!
Amanda: pai, o senhor dormiu na
sala de novo?
Pai: gol!!!
Mãe: que gol o quê? Já amanheceu o
dia, Alberto! Acorda!
Amélia: mãe, cadê a televisão?
Edileuza: não sei não. Cadê a tevê,
Alberto?
Pai: cadê a tevê?
Mãe: será que foi roubada?
Pai: será que foi roubada? Não pode
ser! Não!!!!!!
Mãe: eu avisei pra você comprar o
cadeado pro portão. Viu só, não me ouviu.
Pai: eu ia comprar hoje, porque
ontem não deu tempo.
Mãe: agora não vai precisar mais,
já roubaram a televisão.
Pai: mas eu não sabia que o ladrão
vinha ontem, senão eu tinha comprado o cadeado ontem.
Amélia: se o senhor soubesse que o
ladrão vinha ontem tinha chamado a polícia.
Mãe: é mesmo, né Alberto, e foi
exatamente isto que o padre falou na missa ontem: fiquem preparados! “Porque, assim
como um ladrão que chega de repente, quando menos esperarmos, Jesus voltará”.
Pai: quer saber? Então vamos lá.
Amanda: lá aonde, pai? Na loja,
comprar outra tevê?
Pai: não.
Amélia: na delegacia, registrar
ocorrência do roubo?
Pai: não.
Mãe: onde então você quer ir?
Pai: vamos á igreja rezar, por que
televisão a gente arruma outra, mas a alma é uma só!
Fim!
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