terça-feira, 15 de novembro de 2011

“É preciso ter fé!”


07/08/2011
19º Domingo do Tempo Comum-Ano A


“É preciso ter fé!”

Personagens: Beto, Léo, Pai e Aninha.

Beto: pessoal, ajudem aqui, vamos colocar logo este barco no rio antes que o pai descubra que a gente vai navegar escondido dele.
Aninha: eu acho que a gente não devia ir, pode ser perigoso!
Léo: que perigoso o quê! Vai ser é muito doido, isso sim.
Beto: além do mais o rio tá bem calminho hoje.
Aninha: é, mas vocês não estão vendo como está a correnteza lá na frente. E se estiver muito forte, hein?
Beto: tá falando demais, melhor você ficar aqui. Tchau!
Léo: é isso aí, falou demais, perdeu a chance. Bobona.
Aninha: eu também não queria, e quer saber? Eu vou lá contar pro pai que vocês estão desobedecendo as ordens dele.
Aninha sai de cena correndo.
Beto: tou nem aí, quando o pai chegar agente já vai tá longe mesmo. Pode ir, sua fofoqueira.
Léo: legal. Eu sei que na vota a gente vai entrar no coro, mas vai valer a pena. Eu acho.
Os dois estão navegando quando começa a ventar muito.
Léo: este vento tá muito forte.
Beto: já já passa!
Léo: você falou isto uma hora atrás!
Beto: relaxa, vai dar tudo certo.
Léo(chorando) eu quero voltar. Eu quero aminha mãe!
Beto: eu também, mas eu não consigo remar de volta, por que a correnteza tá muito forte. Vamos tentar encostar ali naquela margem.
Léo: bem que a Aninha avisou!
Beto: para de chorar e rema forte.
Beto/léo: rema-rema-rema-
Léo: eu não consigo mais, meu braço tá doendo.
Beto: não podemos parar, já vai anoitecer. Rema...
Léo: olhe ali, tem alguma coisa lá. Parece um fantasma!
Beto: que fantasma o quê. Aonde?
Léo: ali, olhe só. O fantasma está acenando para nós.
Pai: meus filhos, sou eu, eu vim salvar vocês.
Beto: vai embora seu fantasma.
Pai: sou eu Beto, o seu pai, tá me vendo agora?
Léo: eu estou pai, ajuda a gente, o vento tá muito forte. A gente não consegue mais remar.
Pai: eu estou aqui na margem do rio, vou jogar uma corda, amarrem a corda no barco que eu vou puxar.
Beto: não vou conseguir pegar a corda. Não vai dar certo.
Léo: nós vamos morrer!!!
Pai: coragem, não tenham medo. Eu vou salvar vocês. Tenham fé.
O pai joga a corda, os fihos amarram no barco.
Beto: consegui. Peguei. Já tá amarrada, será que o senhor vai conseguir puxar?
Pai: meu filho tenha fé, eu vim pra ajudar.
O pai puxa o barco e eles são salvos.
Beto: eu pensei que a gente ia morrer. Obrigado pai.
Léo: eu pensei que o senhor não ia conseguir puxar o barco. Você salvou a gente, pai!
Pai: meus filhos, quando a Aninha me contou que vocês desobedeceram a minha vontade era deixar vocês de castigo um ano inteirinho. Mas eu acho que este susto já foi o suficiente pra dar uma lição em vocês.
Léo: foi mesmo...e que lição.
Pai: mas espero que aprendam que quando um pai proíbe o filho de fazer alguma coisa não é por maldade, mas para o bem dele.
Beto: eu acho que aprendi, pai. E também que se a gente não acreditasse, não tivesse fé, a gente não ia ser salvo.
Léo: é mesmo, porque precisou a gente acreditar e também agir, jogando a corda.
Pai: muito bem, então vamos pra casa agradecer a Deus tudo de bom que nós temos e somos.

Fim

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